Tesão na Praça – Um Encontro Ardente

A noite caía em Curitiba, e o friozinho gostoso tornava o clima ainda mais convidativo para uma caminhada pela praça. Entre o vento cortante e o som abafado da música nos fones de ouvido, Marcos seguia seu percurso habitual, buscando apenas espairecer. Mas o destino, como sempre, tinha outros planos.

Vestido com uma bermuda folgada, camiseta e um casaco leve, ele caminhava sem pressa, sentindo uma tensão crescer dentro dele. Ultimamente, o desejo parecia estar sempre à flor da pele, inflamando cada pensamento. E foi no meio da trilha, sob a luz suave dos postes espaçados, que ele o viu pela primeira vez.

Um loiro alto, mais alto que ele, com uma calça justa que denunciava a ausência de qualquer roupa de baixo. Seus olhos eram de um azul intenso, refletindo a luz fraca da noite. Seu corpo esguio, mas forte, revelava uma disciplina atlética, e seu andar confiante o tornava ainda mais hipnotizante. O cara passou devagar, cumprimentando com um olhar fixo, penetrante. Aquele tipo de olhar que não deixava dúvidas. O coração de Marcos acelerou. As pernas seguiram, mas a mente ficou ali, naquele momento, queimando em expectativas.

Na volta seguinte, ele já estava preparado. Passando pelo loiro novamente, ajustou a bermuda propositalmente, deixando a excitação evidente. E a resposta veio de imediato: o loiro não apenas encarou, mas também passou a mão em sua própria calça, destacando o volume crescente. Era a senha.

O jogo estava armado.

Seguiram em seus trajetos, se testando, provocando, adiando o inevitável. Mas, ao final da caminhada, quando Marcos o viu sentado em um dos bancos que ficavam abaixo de uma árvore frondosa, numa parte mais escura e deserta, soube que não podia perder aquela oportunidade.

Ao se aproximar, a voz grave e provocante do loiro o fez vibrar:

— Dae, piá! Animado, hein?

Ele sorriu de lado, colocando-se estrategicamente à sua frente. Sua ereção era inegável sob o tecido fino da bermuda. Lentamente, deslizou os dedos por cima do volume rígido, apenas para ver a reação do outro.

— Pois é, parceiro… tesão do caralho.

Sem rodeios, o loiro passou a mão firme por cima da bermuda de Marcos, sentindo o calor que pulsava ali. O frio da noite contrastava com o fogo que crescia entre eles.

O risco, a adrenalina, a incerteza de serem vistos tornava tudo ainda mais excitante.

Ele puxou a mão do loiro para dentro do elástico da bermuda, e um suspiro grave escapou quando os dedos alheios envolveram seu pau quente e latejante. Os toques eram precisos, experientes. Sem pressa, mas famintos.

— Como eu posso te ajudar? — o loiro perguntou, enquanto sua mão apertava com um pouco mais de pressão.

— Faz do teu jeito… — Marcos respondeu, entre dentes, sentindo as ondas de desejo subindo por sua espinha.

Quando o loiro abaixou a bermuda e deixou sua boca envolver a cabeça rígida, ele precisou se segurar para não gemer alto. A boca ágil, o calor, a umidade… era tudo intenso demais. Seus dedos enlaçaram os cabelos do outro enquanto ele começava a se movimentar, sentindo-se tomado pelo prazer.

O loiro não ficou para trás. Enquanto engolia cada centímetro daquele pau, deslizou a própria calça e libertou sua excitação. Começou a se tocar ali mesmo, no escuro da praça, embalado pelo momento.

O estalo rítmico da mão no próprio pau, misturado aos sons molhados do oral intenso, criavam uma sinfonia de pura luxúria. O tesão era tanto que não demorou para que o loiro gozasse, deixando escorrer um farto jato quente por entre os dedos, respirando fundo enquanto continuava a chupada, determinado a prolongar o prazer do outro.

Mesmo com toda a habilidade do loiro, Marcos sabia que seu orgasmo demoraria mais. Entre olhares carregados de desejo, decidiram adiar o desfecho daquela putaria. Não trocariam telefones, não fariam planos fixos. Mas o combinado era claro:

— Qual teu nome? — Marcos perguntou, enquanto subia a bermuda.

— Lucas — o loiro respondeu, com um sorrisinho malicioso. — Nos vemos por aqui.

Aquela noite na praça era apenas o começo.

Após mergulhar na intensidade deste encontro noturno entre dois desconhecidos, você certamente sentiu a energia e a química que podem surgir em momentos inesperados.
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Porque todo encontro inesperado merece um final memorável…